Os próximos dias serão cruciais para todos os aposentados do Brasil! Afinal, o Ministério da Fazenda deve decidir se antecipa ou não os repasses referentes ao 13º salário para eles, além dos pensionistas que recebem valores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Com isso, espera-se que o dinheiro a mais seja quitado em até duas parcelas, uma sendo depositada em maio e a outra em junho, nos mesmos moldes de 2023. Hoje, existem mais de 39 milhões de cidadãos que devem receber em torno de R$ 76 bilhões.
Conforme o governo, esses montantes são capazes de impulsionar a economia, uma vez que os idosos representam uma parcela importante do mercado consumidor nacional. Logo, essa é uma das principais justificativas utilizadas pela pasta da Fazenda para justificar a antecipação.
O poder público tem certeza de que o PIB (Produto Interno Bruto) crescerá mais de 2% em 2024, e grande parte do varejo e demais atividades estão de acordo com essa previsão, apesar de também haver dúvidas sobre como o consumo familiar se sustentará.
Portanto, na avaliação dos governantes, o dinheiro adiantado na mão dos aposentados equivale a uma elevação do poder de compra nacional. Vale lembrar que, da porcentagem de segurados citada anteriormente, 26,1 milhões ganham até um salário mínimo (R$1412).
Dessa forma, estima-se que a maioria das compras dessas pessoas será direcionada para objetos de primeira necessidade, ou seja, aqueles destinados a suprir o indivíduo de maneira mais básica, como, por exemplo, comida, itens de higiene pessoal, medicamentos, etc.
Como serão os cálculos deste 13º salário?
A equipe do Ministério da Fazenda, com o auxílio do Ministério da Previdência, está efetuando os cálculos para definir sobre a possível antecipação do 13º salário. Conforme informações oficiais, neste ano o controle do caixa pelo Tesouro Nacional está bastante apertado, em virtude dos compromissos governamentais de zerar as contas públicas.
Entretanto, a quitação antecipada da remuneração extra é um compromisso assumido pelo presidente Lula (PT). Com isso, um grande percentual da população aposentada está ansioso para que uma definição finalmente ocorra.
“Vai ajudar muito. Os aposentados estão contando com isso para acertar as contas”, afirma um aposentado. “Precisamos de uma folga no orçamento. Tudo está muito caro. Não dá para esperar para receber o 13º só no fim do ano”, acrescenta a aposentada Sandra Gonçalves, de 65 anos.
“O governo não pode decepcionar os aposentados e pensionistas. Esse pagamento antecipado já se tornou rotina. Não podem mudar as regras agora. Se isso ocorrer, os únicos prejudicados seremos nós”, assinala Maria da Conceição, de 72 anos, também aposentada.
Fonte: Capitalist