A partir da próxima terça-feira (28), a conta de luz para os consumidores residenciais em Minas Gerais sofrerá um aumento de 6,70%. Assim, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o reajuste que reflete não apenas os custos operacionais, mas também investimentos recentes em infraestrutura.
Assim, este aumento tarifário é superior à inflação dos últimos 12 meses que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 3,69%. No entanto, a Cemig argumenta que o ajuste ainda é menor do que a inflação acumulada dos últimos cinco anos, destacando a diferença de quase 5% entre o aumento da tarifa de energia e o IPCA do período.
Reajuste na conta de luz
De acordo com a ANEEL, a formulação do reajuste tarifário leva em consideração diversos fatores. Entre eles, estão os custos com a compra e a transmissão de energia, além dos encargos setoriais destinados a financiar políticas públicas através de leis e decretos.
Assim, a agência busca balancear as necessidades operacionais e de investimento da companhia com a capacidade de pagamento do consumidor.
Segundo informações da Cemig, do total cobrado na tarifa de energia, 25,8% ficam com a empresa. Este valor serve para remunerar investimentos, cobrir a depreciação dos ativos e outros custos operacionais. Os demais 74,2% contemplam encargos setoriais, tributos federais e estaduais, compra de energia e encargos de transmissão, detalha a companhia.
Impacto do reajuste
O impacto efetivo do reajuste será sentido na fatura de junho, com vencimento em julho de 2024. Assim, a Cemig explica que, em junho, os consumidores pagarão uma parte do consumo ainda pela tarifa antiga, relativa ao período antes do dia 28 de maio, e o restante do consumo já será calculado com base no novo valor.
Fonte: Seu crédito digital