Pequenos negócios respondem por 60% das vagas de emprego criadas no Brasil nos cinco primeiros meses do ano

Os pequenos negócios foram responsáveis, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, pela geração de seis em cada 10 novos empregos criados na economia do país. Segundo levantamento feito pelo Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), esse segmento gerou aproximadamente 655 mil novos postos de trabalho, em um universo de pouco mais de 1 milhão de vagas abertas entre janeiro e maio.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o levantamento confirma a importância dos donos de pequenos negócios para a economia e mostra que, com o apoio de políticas públicas, especialmente na melhoria do acesso ao crédito, na inovação e na qualificação, essas empresas podem contribuir ainda mais com o crescimento do país.

 

"Estamos trabalhando, em sintonia com o governo do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin, para ampliar a participação das micro e pequenas empresas no PIB brasileiro. Estamos com dados que demonstram que a geração de empregos pelas micro e pequenas empresas, em menos de seis meses, é de aproximadamente 655 mil novas vagas formais. Isso é determinante para uma maior distribuição de renda,"

— Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.

 

Ele lembra que a instituição tem atuado, junto ao governo federal, para ampliar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito por meio do programa Acredita. No início de maio, o Sebrae comemorou a marca de R$ 1 bilhão de crédito concedido através do Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe). No total, cerca de 20 mil operações foram realizadas com os recursos do fundo. São 29 instituições bancárias aptas a ofertar os recursos que foram possibilitados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae e que vai viabilizar R$ 30 bilhões em crédito, nos próximos três anos.

Somente em maio, de acordo com o levantamento do Sebrae, as MPE criaram cerca de 64 mil vagas (aproximadamente 50% do total de empregos gerados no mês). Os setores que lideraram, nesse período, foram: Serviços (36.529 vagas), Construção (17.601 empregos) e Comércio (com 6.999).

 

Fonte: Fenacon