O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou a expectativa de crescimento da economia brasileira de médio prazo de 2% para 2,5% ao ano. Em relatório divulgado nesta quinta-feira (11), a organização informou que a atividade econômica no país vem crescendo de forma constante, o que refletiu em fatores favoráveis de oferta e demanda. A queda da inflação, quadro fiscal equilibrado, contas externas e um sistema financeiro sólido também influenciaram na decisão do FMI.
Apesar de destacar um consumo “forte”, a organização apontou que a atividade econômica “se manteve robusta” no começo do ano. No documento, o FMI projetou um crescimento econômico para 2,1% em 2024, como reflexo de “medidas monetárias ainda restritivas política, menor déficit fiscal, calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul e a normalização da produção agrícola”.
“A aprovação histórica da Reforma Tributária que atua na correção de distorções da nossa economia ao mesmo tempo em que proporciona ganhos de equidade, é um grande legado que deixaremos para o potencial de crescimento do país e para a sociedade. O Plano de Transformação Ecológica, por sua vez, estabelece as diretrizes para um projeto de desenvolvimento socioambiental sustentável, essencial para a resiliência da nossa economia e para uma transição justa. O relatório do FMI compartilha desse entendimento”, disse a subsecretária de Política Fiscal, Débora Freire.
De acordo com o relatório, houve “resiliência” na economia brasileira durante o processo de desinflação, citando, ainda, a reforma tributária, em que é esperado o aumento da produtividade, criação de emprego formal e melhor a equidade fiscal.
Por fim, os diretores da organização “elogiaram o ritmo cuidadoso de flexibilização da política monetária, que é consistente com os quadros das metas de inflação e salientou que a manutenção da flexibilidade no ritmo e na duração do ciclo de flexibilização continuará importante. Eles observaram que as políticas e medidas do Banco Central do Brasil (BCB) com a meta de inflação de 3% é um bom presságio para as expectativas de declínio adicional da inflação”.
Fonte: R7