A busca por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é frequente entre aqueles que enfrentam doenças ou acidentes capazes de prejudicar sua capacidade de trabalhar.
A perícia médica, que vai além de uma simples consulta, é o momento em que o INSS avalia a elegibilidade do segurado para receber o auxílio desejado.
Contudo, tal processo exige muita atenção aos detalhes, já que pequenos deslizes podem levar à negativa do pedido.
1. Falta de documentação ou documentos desatualizados
Um dos erros mais recorrentes durante a perícia médica é a falta de documentação adequada.
O perito do INSS precisa analisar documentos que comprovem a condição de saúde do segurado e sua incapacidade para o trabalho.
Portanto, é fundamental levar uma pasta completa com toda a documentação necessária e atualizada.
Documentos cruciais incluem:
- Identificação: RG, CNH ou Carteira de Trabalho;
- Relatórios médicos: laudos, atestados, receitas e quaisquer outros documentos que detalham o tratamento;
- Histórico de tratamentos: informações sobre consultas e terapias realizadas.
A recomendação é simples: quanto mais informações você conseguir reunir, melhor será sua apresentação.
Ter a documentação em ordem é um passo essencial para validar sua condição de saúde e, consequentemente, aumentar suas chances de sucesso no pedido.
2. Confusão entre doença e incapacidade
Um erro que muitos segurados cometem é acreditar que ter uma doença é sinônimo de ter direito ao benefício do INSS.
No entanto, a concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez não se baseia apenas na presença de uma condição médica, mas, sim, na capacidade do indivíduo de trabalhar. É importante entender que:
- Auxílio-doença: concedido quando o segurado é incapaz de trabalhar temporariamente devido a uma condição de saúde;
- Aposentadoria por invalidez: destinada àqueles que não podem mais exercer atividades laborais de forma nenhuma, independentemente do tipo de função.
O INSS avalia a extensão da incapacidade para o trabalho e não apenas a existência de uma doença. Assim, se você ainda consegue desempenhar suas funções, mesmo que esteja doente, pode ser difícil obter a aprovação do valor.
3. Mentir ou exagerar sobre sua condição
Durante a perícia, é fundamental manter a honestidade sobre seu estado de saúde. Há quem pense que mentir ou exagerar sobre os sintomas aumente as chances de conseguir o benefício, mas essa é uma estratégia que pode sair cara.
Os médicos peritos são profissionais altamente qualificados e experientes, habituados a identificar inconsistências e exageros nas declarações dos pacientes.
Qualquer tentativa de enganar o perito pode resultar não apenas na negativa do pedido, mas também em eventuais sanções legais.
Portanto, seja transparente, apresente sua condição de saúde de maneira clara e objetiva, respondendo às perguntas do perito com sinceridade. Essa abordagem não é somente ética, mas maximiza suas chances de obter o benefício de forma justa.
Fonte: capitalist