O trabalhador catarinense que atua no mercado de trabalho formal recebeu, em média, R$ 3.437 por mês durante o ano de 2023. Com o resultado, o salário do trabalhador catarinense ficou entre os maiores do ranking nacional, atrás apenas de Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O valor do salário médio de R$ 3.437 é resultado do crescimento de 3,8% em relação a 2022, quando a média foi de R$ 3.311. Ou seja, alta de R$ 126. Além disso, outro destaque é que o salário do trabalhador catarinense da construção civil ficou em R$ 3.233, ou 4,5% maior do que a média nacional de R$ 3.093. Os dados integram a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), conforme divulgação do IBGE na última quinta-feira, 12.
O governador Jorginho Mello destacou a posição do Estado como protagonista nos índices de mercado de trabalho. “ Nosso empresário gosta de investir na empresa e no funcionário. Isso coloca Santa Catarina com a menor taxa de desemprego e entre os maiores salários. E, além da remuneração, o trabalhador catarinense vive no Estado mais seguro do país”, afirmou o governador.
“Santa Catarina tem uma indústria muito forte, que produz com alto valor agregado, e tem portos competitivos. Somos destaque na geração de emprego e renda. O Sine, por exemplo, está batendo recorde de oferta de vagas, e isso deixa o mercado de trabalho aquecido”, afirmou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Ranking nacional de salários (CLT)
1º – Distrito Federal – R$ 4.557
2º – São Paulo – R$ 4.298
3º – Rio de Janeiro – R$ 3.967
4º – Rio Grande do Sul – R$ 3.581
5º – Santa Catarina – R$ 3.437
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25º – Acre – R$ 2.339
26º – Piauí – R$ 2.317
27º – Paraíba – R$ 2.310
Mais 63,4 mil empregados em Santa Catarina
Segundo a pesquisa RAIS referente a 2023, o Estado conta com 2.426.186 empregados no mercado formal como celetistas. Nesse sentido, o volume de trabalhadores teve aumento de 2,6%, ou 63.491 empregados, em relação ao ano anterior (2022), quando foram registrados 2.362.695 celetistas.