A Shell, a Raízen e o Senai anunciaram um investimento conjunto de R$ 120 milhões na construção de um Centro de Bioenergia em Piracicaba, São Paulo. O projeto visa desenvolver soluções de descarbonização utilizando cana-de-açúcar e está previsto para ser concluído em 2026.
De acordo com o Estadão, o centro tem como objetivo acelerar a transição energética e escalar a produção de etanol de segunda geração (E2G). Nos primeiros cinco anos, as pesquisas realizadas na instalação se concentrarão em aprimorar a eficiência e a sustentabilidade do processo de produção do E2G, que já é fabricado em escala comercial no Brasil em duas unidades da Raízen.
Essa iniciativa representa um passo significativo para as empresas na busca por alternativas mais limpas e sustentáveis de energia, alinhando-se às metas globais de redução de emissões e transição para uma economia de baixo carbono.
Shell, Raízen e Senai
O etanol é um tipo de álcool que pode ser utilizado como combustível, sendo uma alternativa renovável aos combustíveis fósseis. Ele é produzido principalmente a partir da fermentação de açúcares presentes em vegetais, como a cana-de-açúcar e o milho. O etanol é amplamente utilizado em veículos automotores, tanto em sua forma pura quanto misturado com gasolina, o que contribui para a redução das emissões de gases poluentes e do efeito estufa.
Além de seu uso como combustível, o etanol também é empregado na produção de produtos químicos, bebidas alcoólicas e em processos industriais. A crescente demanda por fontes de energia mais sustentáveis tem impulsionado o investimento e a pesquisa em tecnologias para a produção de etanol, especialmente nas chamadas segundas gerações, que utilizam matérias-primas não alimentares, como resíduos agrícolas e lignocelulósicos, para minimizar o impacto na cadeia alimentar e aumentar a eficiência do processo produtivo.
Fonte: capitalist