EconomiaConfira o panorama dos salários mínimos pelo mundo: brasileiros ganham mal?
O dinheiro desempenha um papel central em nossas vidas, sendo essencial para sustentar a existência. Em diversos países, governos estabelecem um salário mínimo para evitar a exploração dos trabalhadores. Contudo, essa remuneração mínima nem sempre garante uma vida digna.
 
Há uma enorme diferença entre os maiores e menores salários mínimos globais. Enquanto países desenvolvidos oferecem remunerações elevadas, regiões menos desenvolvidas pagam valores surpreendentemente baixos. Isso reflete disparidades econômicas significativas.
 
 
Salários mínimos no Brasil e no exterior
Brasil
O Brasil reajustou seu salário mínimo em janeiro de 2024, passando de R$ 1.320,00 para R$ 1.412,00, um aumento de 6,97%. Esse ajuste foi baseado na inflação medida pelo INPC e no crescimento do PIB de 2022.
 
Portugal
Em Portugal, o salário mínimo subiu de 760 euros para 820 euros mensais no final de 2023, representando um incremento de 7,8%. Convertendo para dólares, isso equivale a US$ 945 por mês.
 
 
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o salário mínimo é calculado por hora. O valor federal é de US$ 7,25 por hora desde 2009, o que equivale a cerca de US$ 1.160 mensais. Alguns estados, como Washington e Nova York, possuem valores mais altos.
 
Estado Salário por hora (US$)
Washington 16,28
Nova York 16,00
Califórnia 16,00
Connecticut 15,69
Nova Jersey 15,13
América Latina e África
Na América Latina, a Costa Rica lidera com um salário mínimo de US$ 603. Outros países como Uruguai, Chile e Equador seguem na lista.
 
Na África do Sul, o valor é de US$ 210, enquanto na China varia por região, com Xangai pagando US$ 400 mensais.
 
Maiores salários mínimos do mundo
Luxemburgo possui o maior salário mínimo do planeta, de US$ 2.545. Outros países europeus como Alemanha e Bélgica também oferecem remunerações elevadas.
 
País Salário mensal (US$)
Luxemburgo 2.545
Alemanha 2.111
Bélgica 2.088
Holanda 2.061
França     1.821
 
Embora altos salários mínimos sejam atraentes, é crucial considerar os custos de vida locais.
 
Cidades como Nova York, Paris e São Francisco figuram entre as mais caras do mundo, destacando que uma remuneração mais alta pode não se traduzir em melhor qualidade de vida.

Fonte: capitalist